domingo, 20 de dezembro de 2009

Nas Fragas da Ribeira de Quelhas









Extensão: Cerca de 5 Km
Tipo: Circular
Variação altitudinal: 230 m, variando com um mínimo aos 720 m e a máxima altitude aos 950 m
Declives: Muito acentuados em duas partes do traçado.
Grau de dificuldade: De elevada a muito elevada nos troços de maiores declives.
Duração: aproximadamente 4 horas.
Local do início e final do percurso: Coentral



No dia 01-12-09 às 8:00 da manhã, os seis destemidos apresentaram-se para dar início a mais uma aventura, desta vez na aldeia do Coentral em plena Serra da Lousã, desafiando as condições meteorológicas adversas e o mau estado do terreno.

Às 10:00 horas chegámos ao Coentral, uma pequena aldeia onde se destaca a Igreja com a sua imponente escadaria, “imprópria para cardíacos”.

Devidamente equipados devido à chuva e ao frio que se fazia sentir, demos então início ao percurso, que se adivinhava complicado.




     Depois de darmos uma volta à aldeia e apanharmos uma marcação de outro percurso, decidimos seguir o trilho que nos levou a atravessar pela primeira vez a ribeira. Seguimos pelos campos de cultivo, atravessámos uma ponte antiga e regressámos de novo ao largo da povoação.









      Depois desta pequena aventura pelo coentral, seguimos por uma estrada de terra até ao curral comunitário onde, indicados por uma placa, apanhámos uma subida muito acidentada e acentuada que nos levou até à Ribeira, que como já era de esperar, levava muita água, proporcionando-nos desde cedo uma bonita paisagem da serra.







     Acompanhados pela Ribeira, fomos subindo e descendo, resistindo à chuva e ao frio num terreno muito irregular de xisto muito escorregadio. 


         Aqui, fomos obrigados a saltar a Ribeira, revelando-se um momento engraçado.


         Chegámos a um ponto do trilho que estava completamente fechado por arbustos e silvas, impedindo-nos de avançar.
        Então, ao analisar a carta militar, na tentativa de arranjar uma alternativa, descobrimos que havia um carreiro por cima da nossa posição, que atravessava a serra.










         Iniciámos então a subida da montanha, procurando os melhores caminhos, serpenteando encosta acima, até finalmente chegarmos ao carreiro uma hora depois, onde podemos desfrutar de uma vista fabulosa da serra em todo o seu esplendor, apesar da chuva e do nevoeiro.





         Neste momento, com o frio que se fazia sentir e como já estávamos todos ensopados, decidimos descer por esse carreiro até ao Coentral e dar por finalizada a nossa aventura que serviu basicamente para testar a nossa capacidade de resistência em tempo chuvoso.




         Às duas horas chegámos ao largo do coentral e, depois de trocar de roupa, aproveitámos para almoçar e trocar algumas ideias sobre o percurso, ficando desde já prometido voltarmos ao Coentral com outras condições climatéricas, para fazermos o percurso completo, podendo assim usufruir em pleno, de toda a beleza natural que esta região mantém.