segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pr3 – Rota da Cárcoda – S. Pedro do Sul

           No dia 24 de Janeiro reunimo-nos para mais uma caminhada, desta vez no concelho de S. Pedro do Sul.



  Características do percurso:
     Partida e chegada: Carvalhais
     Âmbito: Paisagístico, cultural e desportivo
     Tipo de percurso: Por caminhos tradicionais, alguns rurais e florestais.
     Distância a percorrer: 14,6 km
     Nível de dificuldade: Médio, acessível a todos.
     Desníveis: Mediamente acentuados.
     Época aconselhada: Todo o ano.



            Às 10 horas já estávamos na aldeia de Carvalhais, junto à Igreja onde começa e acaba este percurso e como decidimos seguir o sentido dos ponteiros do relógio, iniciámos em direcção à aldeia do Pisão podendo desde cedo apreciar a beleza da serra da Arada.








            Quando saímos da povoação, entrámos num caminho tradicional, ladeado por eucaliptos, carvalhos e pinheiros que nos levou ao primeiro contacto com a Ribeira da Contença, proporcionando-nos um belo cenário para as fotografias da “praxe”.


          







            Seguimos por um carreiro paralelo à ribeira que nos levou à entrada da aldeia do Pisão, uma pequena povoação de estradas estreitas onde predominam os muros de pedra.










            Quando saímos da aldeia, entrámos por um estradão florestal, junto a um depósito de água, que passa por um estaleiro de obras e nos vai levar até ao Bioparque de S. Pedro do Sul, onde aproveitámos para almoçar e descansar um pouco no parque de merendas inserido no complexo de lazer que inclui piscinas, parque infantil e campos de jogos.






  

            Já com as energias repostas, continuámos a nossa aventura rumo ao alto da serra, por um caminho bastante degradado devido ao mau tempo que se tem sentido. Contudo, à medida que subíamos éramos agraciados com vistas fabulosas.








            À saída do Bioparque encontrámos os moinhos de água recuperados ao longo da margem da Ribeira da Contença com as suas levadas de água e algumas cascatas.








            Daqui, partimos em direcção às ruínas arqueológicas que dão o nome a este percurso, o Castro da Cárcoda a 610 metros de altitude, onde pudemos atestar que esta região teve povoamento em tempos muito remotos.









            Estando no ponto mais alto do percurso, restava-nos descer rumo a Roçadas, o que a certo ponto se tornou uma tarefa muito complicada, visto que o caminho estava fechado pelas silvas, pelo mato e com muita água.





            Este contratempo obrigou-nos a procurar na carta militar, um caminho alternativo rumo a Carvalhais, devido às condições do terreno, à ausência de marcas e também às poucas horas de luz natural que nos restavam.
            Assim, apanhámos um caminho que atravessou um pinhal, levando-nos a uma pequena povoação junto a Carvalhais.








            A partir daqui, fomos em direcção à Igreja de Carvalhais com o seu belo arco de entrada, finalizando assim mais uma aventura dos Rompe Solas.